O fracionamento passou a ser adotado como uma medida preventiva. A partir desta prática, há redução do desperdício de medicamentos não utilizados e também se inibe a automedicação. O fracionamento de remédios consiste na venda da quantidade exata dos medicamentos receitados pelo médico. Deste modo, tudo o que for adquirido será consumido. Se não há sobra de medicamento, não há risco deste perder a validade. Assim não há desperdício. Em relação à automedicação, a ausência de sobras impede que o medicamento seja ingerido em outro momento, sem a devida prescrição médica.
Algumas regras devem ser seguidas para o fracionamento ser válido. O medicamento fracionado deverá ser comercializado em uma embalagem especial previamente aprovada pela ANVISA. É importante que o medicamento fracionado não fique em contato com o meio externo. Isto significa que, após a separação, toda a quantidade solicitada deverá ser guardada em uma segunda embalagem, a qual deverá conter as informações sobre o produto. O fracionamento é feito pelo farmacêutico e a farmácia disponibiliza as embalagens necessárias para distribuição do medicamento.
Como benefícios adicionais podemos citar a redução do impacto ambiental, por não ser necessário descartar os medicamentos não utilizados, e a redução no gasto com a compra do produto, pois o valor será proporcional à quantidade adquirida.
Vale lembrar que a quantidade de medicamento necessária para cada tratamento deverá ser comprada com a orientação de um farmacêutico registrado. Portanto, não deixe de solicitar a ajuda deste profissional no momento de sua compra.